Edição 208 - Brasília, 24 de dezembro de 2016 a 22 de janeiro de 2017
Poesia
Por Ramon Diego
O aço da palavra
está cá,
fora.
Fundido
em seus estreitos
intercâmbios.
Na forma
que lhe molda
consistente
o bálsamo
do fim
camoniano.
O corte
é bem
mais leve
que o silêncio
e finge
a quem,
de longe,
A marca
de sua lâmina
contorna
a jugular
da imagem
semi-árida.
Ramon Diego é formado em letras português/francês pela UFS. O poema acima foi retirado de seu novo livro de poesia Argamassa do Silêncio (Editora Multifoco/RJ, 2016).